Viu um pinguim na praia? Saiba como ajudar no resgate da ave marinha
A temporada dos pinguins no Brasil iniciou em junho, mas o pico ocorre entre de julho e agosto; 70 animais foram resgatados este ano. No inverno brasileiro as aves saem de colônias da América do Sul e migram para regiões mais quentes em busca de alimento Divulgação/ Instituto Argonauta Banhistas das cidades de Guarujá, Bertioga, São Sebastião e Ubatuba (SP) têm avistado pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) - classificados como Quase Ameaçados de extinção; nas praias do litoral paulista. Os animais foram filmados ainda em outros estados. Um balanço dos resgates realizados em 2022, divulgado pelo Instituto Argonauta - associação aliada à conservação costeira e marinha - indica que do final de maio até o dia 12 de julho foram encontrados cerca de 70 pinguins. Pinguim é flagrado enquanto nadava na praia da Barra, em Salvador Mas, por qual motivo isso vem acontecendo com tanta frequência? Pouca gente sabe, mas é no inverno brasileiro que as aves saem de colônias da América do Sul e migram para regiões mais quentes em busca de alimento. No caminho, é comum que alguns desses animais se percam do bando e sejam encontrados sozinhos no mar, ou na areia, muitas vezes bem debilitados. "Os 23 animais encontrados vivos nessa temporada estavam muito debilitados e, apesar de terem recebido os tratamentos necessários nas bases do Instituto Argonauta (Unidade de Estabilização de São Sebastião e no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Ubatuba), não resistiram", informou a instituição. Jovens, no primeiro ano de vida, aventuram-se em águas brasileiras em busca do peixe anchoíta, presa principal e fundamental para a sobrevivência da espécie. Em julho começam a aparecer no sul do Brasil, com pico na primavera Pinguim-de-magalhães, espécie sul-americana, foi flagrado no caminho da costa se alimentando próximo ao barco de pescadores Elen Dias/Acervo Pessoal Encontrou um pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) na praia? Saiba o que fazer Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos, debilitados ou mortos, entre em contato pelos telefones 0800-642-3341 ou diretamente para o Instituto Argonauta: (12) 3833-4863 ou 3833-5789/ (12) 3834-1382 (Aquário de Ubatuba) e (12) 99785.3615 – WhatsApp. "Caso o animal permita, com toda a segurança necessária, indicamos colocá-lo em uma caixa de papelão com jornal e manter o mesmo em local seguro de outros animais como cachorros, gatos e urubus até a chegada da equipe", destaca a instituição, que reabilita pinguins desde de 2012, em continuidade ao trabalho realizado pelo Aquário de Ubatuba, desde 1996. Desde o início do monitoramento, mais de 3 mil ocorrências de pinguins-de-magalhães foram registradas nas praias de São Paulo. Pinguins no Brasil: litoral brasileiro é destino para espécie marinha Desde o início do monitoramento, mais de 3 mil ocorrências de pinguins-de-magalhães foram registradas nas praias de São Paulo. Reprodução Sobre a espécie Com cerca de 65 centímetros o pinguim-de-magalhães vive no sul da América do Sul e pode ser encontrado na Argentina e no Chile. No período reprodutivo, entre setembro e março, forma colônias com milhares de indivíduos. Argentina, Ilhas Malvinas e Chile abrigam os grupos mais numerosos. A dieta varia entre peixes pequenos, crustáceos e cefalópodes (como polvos e lulas). Sem dimorfismo sexual marcante na espécie, o macho se distingue por ser mais robusto que a fêmea. Ambos apresentam uma enorme quantidade de penas que, juntas, ajudam a minimizar a perda de calor para o meio externo. O Instituto Argonauta Fundado em 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba e reconhecido em 2007 como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), o Instituto tem como objetivo a conservação do meio ambiente, em especial dos ecossistemas costeiros e marinhos. Para isso, apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental, entre outras atividades. O Instituto Argonauta também é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Pinguim-de-magalhães nada perto de banhistas no litoral de SP Melina Ruzzene/ arquivo pessoal
A temporada dos pinguins no Brasil iniciou em junho, mas o pico ocorre entre de julho e agosto; 70 animais foram resgatados este ano. No inverno brasileiro as aves saem de colônias da América do Sul e migram para regiões mais quentes em busca de alimento Divulgação/ Instituto Argonauta Banhistas das cidades de Guarujá, Bertioga, São Sebastião e Ubatuba (SP) têm avistado pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) - classificados como Quase Ameaçados de extinção; nas praias do litoral paulista. Os animais foram filmados ainda em outros estados. Um balanço dos resgates realizados em 2022, divulgado pelo Instituto Argonauta - associação aliada à conservação costeira e marinha - indica que do final de maio até o dia 12 de julho foram encontrados cerca de 70 pinguins. Pinguim é flagrado enquanto nadava na praia da Barra, em Salvador Mas, por qual motivo isso vem acontecendo com tanta frequência? Pouca gente sabe, mas é no inverno brasileiro que as aves saem de colônias da América do Sul e migram para regiões mais quentes em busca de alimento. No caminho, é comum que alguns desses animais se percam do bando e sejam encontrados sozinhos no mar, ou na areia, muitas vezes bem debilitados. "Os 23 animais encontrados vivos nessa temporada estavam muito debilitados e, apesar de terem recebido os tratamentos necessários nas bases do Instituto Argonauta (Unidade de Estabilização de São Sebastião e no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Ubatuba), não resistiram", informou a instituição. Jovens, no primeiro ano de vida, aventuram-se em águas brasileiras em busca do peixe anchoíta, presa principal e fundamental para a sobrevivência da espécie. Em julho começam a aparecer no sul do Brasil, com pico na primavera Pinguim-de-magalhães, espécie sul-americana, foi flagrado no caminho da costa se alimentando próximo ao barco de pescadores Elen Dias/Acervo Pessoal Encontrou um pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) na praia? Saiba o que fazer Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos, debilitados ou mortos, entre em contato pelos telefones 0800-642-3341 ou diretamente para o Instituto Argonauta: (12) 3833-4863 ou 3833-5789/ (12) 3834-1382 (Aquário de Ubatuba) e (12) 99785.3615 – WhatsApp. "Caso o animal permita, com toda a segurança necessária, indicamos colocá-lo em uma caixa de papelão com jornal e manter o mesmo em local seguro de outros animais como cachorros, gatos e urubus até a chegada da equipe", destaca a instituição, que reabilita pinguins desde de 2012, em continuidade ao trabalho realizado pelo Aquário de Ubatuba, desde 1996. Desde o início do monitoramento, mais de 3 mil ocorrências de pinguins-de-magalhães foram registradas nas praias de São Paulo. Pinguins no Brasil: litoral brasileiro é destino para espécie marinha Desde o início do monitoramento, mais de 3 mil ocorrências de pinguins-de-magalhães foram registradas nas praias de São Paulo. Reprodução Sobre a espécie Com cerca de 65 centímetros o pinguim-de-magalhães vive no sul da América do Sul e pode ser encontrado na Argentina e no Chile. No período reprodutivo, entre setembro e março, forma colônias com milhares de indivíduos. Argentina, Ilhas Malvinas e Chile abrigam os grupos mais numerosos. A dieta varia entre peixes pequenos, crustáceos e cefalópodes (como polvos e lulas). Sem dimorfismo sexual marcante na espécie, o macho se distingue por ser mais robusto que a fêmea. Ambos apresentam uma enorme quantidade de penas que, juntas, ajudam a minimizar a perda de calor para o meio externo. O Instituto Argonauta Fundado em 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba e reconhecido em 2007 como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), o Instituto tem como objetivo a conservação do meio ambiente, em especial dos ecossistemas costeiros e marinhos. Para isso, apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental, entre outras atividades. O Instituto Argonauta também é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Pinguim-de-magalhães nada perto de banhistas no litoral de SP Melina Ruzzene/ arquivo pessoal